sábado, 29 de dezembro de 2007

Browser Wars II - The End of Netscape

A Netscape acaba de anunciar que irá descontinuar o Netscape Navigator. A versão mais recente (9) terá suporte até o dia 01 de fevereiro de 2008. Chega assim ao fim, o navegador que iniciou o desenvolvimento comercial da web como nós hoje a conhecemos, e que um dia já deteve cerca de 90% do mercado de navegadores.


O desenvolvimento do Netscape chegou ao fim pela simples falta de usuários, que em números recentes representam cerca de 0.6%. O Netscape ainda viverá em forma de código fonte aberto e na figura de alguns dos seus antigos desenvolvedores no Projeto Mozilla. O mesmo que gerou o empreendimento mais bem sucedido de que se tem notícia no mundo do software livre, o navegador Firefox.

Eu, que acessei pela primeira vez a web atráves de um Netscape Navigator, não posso deixar de sentir um pouco de nostalgia com essa notícia. Sentimento esse que eu acredito é compartilhado por todos aqueles que fizeram o mesmo.

Muito obrigado por tudo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Public Image Ltd.


PiL - Rise

I could be wrong. I could be right.
I could be wrong.

I could be wrong, I could be right,
I could be black, I could be white,
I could be right, I could be wrong,
I could be white, I could be black.

Your time has come, your second skin.
You climb so high and gain so low.
Walk through the valley.
The written word is a lie.

May the road rise with you. (4x)

I could be wrong. I could be right.
I could be wrong. I could be right.

I could be wrong, I could be right,
I could be black, I could be white,
I could be right, I could be wrong,
I could be black, I could be white.

They put a hotwire to my head
'cuz of the things I did and said.
They made these feelings go away,
but those feelings get in every way.

May the road rise with you. (4x)

Anger is an energy. (4x)

May the road rise with you. (4x)

Anger is an energy. (4x)


**Rise pertence ao disco Album de 1986.

**Caso você não tenha notado, esse é o lendário Johnny "Rotten" Lydon, ex- vocalista do Sex Pistols. Um dos maiores frontmans da história do rock.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Deu até inveja!

Rouge and Gambit


Uau! Essas fantasias ficaram realmente legais.

Sempre quis me fantasiar de Gambit! ; )

Rouge nunca foi tão sexy!

X-Men forever!

Blogged with Flock

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O Gênio Melancólico de Nick Drake


Há 33 anos anos atrás, mais precisamente no dia 25 de novembro de 1974, Nick Drake foi encontrado morto em sua cama, aos 26 anos. Suicídio por overdose de Amitriptilina, um comum anti-depressivo. Não havia nenhuma nota de despedida ao lado do seu corpo.

Chegara ao fim, uma vida de uma figura solitária, introspectiva e extremamente tímida. Como artista foi praticamente ignorado em seu tempo, lançou apenas 3 álbuns em vida e postumamente foi lançada uma compilação com algumas faixas inéditas:

  • Five Leaves Left (1969) - Excelente disco de estréia. Arranjos orquestrados e complexos em uma mistura de folk com música clássica. Mesmo com a pouquíssima idade (21 anos) Drake já demonstrava ser um grande poeta ("Fruit Tree" comprova isso). Um clima triste e bucólico acompanham as hoje clássicas "River Man", "Way To Blue", "Time Has Told Me" , "Cello Song" e "Saturday Sun".
  • Bryter Layter (1970) - Bem mais alegre que a estréia, "Bryter Layter" era ainda mais detalhado que o primeiro disco. Introduzindo instrumentos de sopro às melodias, Drake antecipava em quase 30 anos aquilo que o Belle & Sebastian viria a fazer no fim da década de 90. "Northern Sky" é, muito provavelmente, uma das mais belas e apaixonadas canções de amor já composta em língua inglesa, destacam-se ainda nesse álbum canções como "One of These Things First" , "Fly" e "Hazey Jane I"
  • Pink Moon (1972) - Já tomado pela depressão que o levaria à morte pouco tempo depois, Nick Drake radicalizou e gravou o disco sozinho, em apenas dois dias. Fazendo apenas voz e violão, com um piano tímido na faixa que dá título ao disco. "Place To Be" demonstrava bem o espírito atormentado de Drake, destaca-se ainda nesse último álbum da sua curtíssima carreira as seguintes canções como a belíssima "Which Will" , "Things Behind The Sun", a clássica "Pink Moon" e "From The Morning".
  • Time of No Reply (1986) - É uma compilação póstuma que contém alguns outtakes inéditos que acabaram ficando de fora da versão final dos três discos lançados em vida. São 14 faixas, 10 delas inéditas. Brilham as inéditas "Clothes of Sand" e a orquestrada "I Was Made To Love Magic" que caberia perfeitamente em "Five Leaves Left". Despidas de produção e amparadas apenas na beleza do violão, "Man In Shed", "Mayfair" e "Fly" (está última resgatada de um sessão caseira em 1969) surgem tão belas quanto as versões originais. Outro ponto alto é a delicada versão de "The Thoughts Of Mary Jane".

Você leitor(a) desse blog, está diante de uma pequena sinopse de um dos maiores e mais influentes músicos do últimos 50 anos. Ouví-lo, às vezes pode até ser desconfortável. A depender do seu estado emocional pode lhe fazer bem ou até mal. Porém é algo que ninguém deveria passar sem conhecer. A sua pequena, mas expressiva obra é repleta de emoções, sua música transpira sentimento, dilacera e paralisa.

Acabo essa postagem com uma música que em mais de uma oportunidade, me fez marejar os olhos, uma sensação de aperto no peito, como na presença diante de algo mágico e magnético. Uma canção de amor que se chama Nothern Sky, o vídeo abaixo, foi extraído de um documentário sobre a vida e obra de Nick Drake chamado A Skin Too Few : The Days of Nick Drake (2000).

Eis aqui, o maior artista do qual nunca se ouviu falar.



Nick Drake - Nothern Sky


I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you're here
Brighten my northern sky.

I've been a long time that I'm waiting
Been a long that I'm blown
I've been a long time that I've wandered
Through the people I have known
Oh, if you would and you could
Straighten my new mind's eye.

Would you love me for my money
Would you love me for my head
Would you love me through the winter
Would you love me 'til I'm dead
Oh, if you would and you could
Come blow your horn on high.

I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you're here
Brighten my northern sky.




terça-feira, 20 de novembro de 2007

Stallman and Me

Stallman and Me


Na última sexta-feira, dia 16 de novembro, tive a oportunidade de assistir uma palestra de Richard Stallman, idealizador do Software Livre, do projeto GNU, da Free Software Foundation e Homem Santo. Definitivamente umas das pessoas que entrarão para o seleto grupo de personagens maiores do que a sua própria vida.

A ele, os livros de história guardarão lugar de destaque nos eventos que forjarão o século XXI, ter a chance de observá-lo rir de si mesmo, conversar e principalmente tirar um foto ao lado da lenda viva. É algo de que nunca me esquecerei.

Valeu Stallman!

Happy Hacking!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Jarabe de Palo - La Flaca


Jarabe de Palo - La Flaca

En la vida conocí mujer igual a la Flaca,
coral negro de La Habana, tremendísima mulata.
Cien libras de piel y hueso, cuarenta kilos de Salsa,
en la cara dos soles que sin palabras hablan.

La Flaca duerme de día, dice que así el hambre engaña,
cuando cae la noche, baja a bailar a la Tasca.
Y bailar y bailar, y tomar y tomar,
una cerveza tras otra pero ella nunca engorda.

(coro)
Por un beso de la Flaca daría lo que fuera,
por un beso de ella, aunque solo uno fuera.

Mojé mis sábanas blancas, como dice la canción,
recordando la caricias que me brindó el primer día.
Enloquezco de ganas de dormir a su ladito
porque Dios! que esta Flaca a mi me tiene loquito.

(coro)

Música do álbum La Flaca (1996)

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Johnny Cash - Hurt


Johnny Cash - Hurt

I hurt myself today
to see if I still feel
I focus on the pain
the only thing that's real
the needle tears a hole
the old familiar sting
try to kill it all away
but I remember everything
what have I become?
my sweetest friend
everyone I know
goes away in the end
and you could have it all
my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of thorns
upon my liar's chair
full of broken thoughts
I cannot repair
beneath the stains of time
the feelings disappear
you are someone else
I am still right here

what have I become?
my sweetest friend
everyone I know
goes away in the end
and you could have it all
my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

if I could start again
a million miles away
I would keep myself
I would find a way

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Happy Birthday GNOME, 10 Years!



Hoje marca o aniversário de 10 anos da criação do GNOME (GNU Network Object Model Environment). Nascido como uma alternativa livre a linguagem QT do KDE que há época somente existia de forma proprietária, o GNOME é um ambiente gráfico de Desktop amplamente baseado na linguagem livre GTK.

O GNOME já nasceu livre

Vida longa ao GNOME!

terça-feira, 26 de junho de 2007

To Evangeline Lilly

Tomboy


Rogue Wave - Eyes

Missed the last train home.
Birds pass by to tell me that I'm not alone.
Well I'm pushing myself to finish this part,
I can handle a lot,
But one thing I'm missing is in your eyes
In your eyes


Have you seen this film?
It reminds me of walking through avenues.

Washing my hands of attachments yeah,
I can land on the ground,
But one thing I'm missing is in your eyes.
(cause I find love), in your eyes.

In your eyes.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Window in the Skies - U2

Depois de um tempo sem postar nada me deparei com esse videoclip do U2 da música Window in the Skies que está na coletânea U218 Singles.

Uma letra espirituosa e uma melodia contagiante alinhadas com uma edição - mágica - engenhosa que nos brinda com personalidades da música dos últimos 50 anos.

Imperdível !




Window In The Skies

The shackles are undone
The bullets quit the gun
The heat that’s in the sun
Will keep us when there’s none
The rule has been disproved
The stone it has been moved
The grave is now a groove
All debts are removed

Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
What it’s done to me?

Love makes strange enemies
Makes love where love may please
The soul and its striptease
Hate brought to its knees
The sky over our head
We can reach it from our bed
You let me in your heart
And out of my head, head…

Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
What it’s done to me?

Oh, oh, oh, oh…
Oh, oh, oh, oh…
Please don’t ever let me out of you

I’ve got no shame, oh no, oh no

Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see?
Oh can’t you see what love has done?
What it’s doing to me?

I know I hurt you and I made you cry
Did everything but murder you and I
But love left a window in the skies
And to love I rhapsodize
To every broken heart
For every heart that cries
Love left a window in the skies
And to love I rhapsodize

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Patent Armageddon



A micro$oft apronta mais uma das suas.


Hoje a revista Fortune publicou um artigo no qual dois funcionários de alto escalão da empresa afirmam que o GNU/Linux viola 235 patentes da empresa e que a mesma vai passar a cobrar royalties das companhias e usuários pelo uso do GNU/Linux.

A lista:

  • Linux kernel - 42 violações
  • Linux graphical user interfaces - 65 violações
  • OpenOffice - 45 violações
  • Email apps - 15 violações
  • Misc - 68 violações

"Estranhamente" a M$ não entrou em maiores detalhes sobre quais seriam essas supostas violações, nada além dessa idéia bem vaga.

E nem entrará!

A jogada da M$ é outra, é levar FUD ao mercado de empresas que usam já em grande escala o GNU/Linux e a comunidade FLOSS, tentando reter o avanço do GNU/LInux. A falácia segue com a informação de que não haveria a disposição de processar ninguém, a intenção, segundo a empresa, é chamar à mesa de negociações aqueles que usufruem de sua propriedade intelectual sem a devida autorização.

A tentativa da M$ é caracterizar o movimento de Software Livre como uma atividade ilegal. Levando os usuários e profissionais da área mais desavisados a voltar a "asa protetora" da empresa.

A Micro$oft tem formado uma base de acusações de quebra de patente contra o GNU/Linux e softwares de código aberto há algum tempo. Porém sem mostrar maiores detalhes específicos do que exatamente esta sendo violado. O mundo do software livre está sob bullying, não é somente o sistema operacional GNU/Linux que está sob ataque e sim todo o movimento de software livre, pois a lista das violações incluem programas como OpenOffice.

A empresa assinou recentemente um acordo com a Novell que indenizaria a companhia contra as acusações da Micro$oft envolvendo Linux. Razão pela qual eu decidi me afastar de todos os aplicativos gerenciados pela Novell (openSUSE Linux) e migrar para o Ubuntu Linux.

Em termos práticos, a M$ está numa situação complicada, caso ela realmente decida levar a frente um processo legal, além de precisar processar empresas com as quais elas já tem atualmente negócios bem lucrativos, ela teria que em última instância ter que processar pessoas como eu, que usam GNU/Linux e FLOSS software, medida que certamente trará mais má publicidade para a empresa do que outra coisa, como aconteceu no caso da RIAA contra os usuários de p2p que baixavam músicas em seu computador, ainda haveria o fato de que será eventualmente necessário que a M$ prove a "violação" de suas patentes mostrando o seu código "violado" abrindo o seu portfólio de patentes em corte e isso acabaria por se tornar público, acreditem, é algo que a empresa não tem nenhum interesse em fazer.

Considerem essa analogia.

Imagine se você estivesse dirigindo um carro e a polícia lhe parasse dizendo que você violou 235 leis de trânsito e lhe exigisse o pagamento sem lhe oferecer maiores detalhes de quais são essas violações e como elas ocorreram? Aposto que você gostaria de saber quais seriam essas violações, não? Pois é exatamente isso que a M$ está fazendo, numa tentativa de colocar a comunidade FLOSS contra a parede e principalmente empresas que ainda não migrem pra o GNU/Linux.

Que tal?

Felizmente os profissionais da área estão ficando cada vez mais atentos às manobras da M$, seus métodos de eliminar a competição são já conhecidos e ela não se importa de estabelecer novos marcos negativos.

Extorsão!

A comunidade do Software Livre já está há algum tempo pedindo para que a M$ mostre aonde estão essas violações de patente como vocês podem conferir nesse site aqui.

Todo esse cenário desenvolve mais ainda a idéia de que a M$ se vê vulnerável, mais do que ninguém eles sabem que o Windows Vista não é um grande produto, com um alto custo de aquisição do sistema operacional assim como do hardware necessário para rodá-lo.

Eles também sabem dos avanços que o GNU/Linux tem feito na área do Desktop, se tornando cada vez mais amigável ao usuário final. Hoje REALMENTE existe uma alternativa ao Window$, o GNU/Linux é uma realidade e está aí a prova!

Por quê?

Andava me perguntando. Qual seria a razão de tamanha demonstração de fé católica da Rede Globo de Televisão, antes, durante e depois da visita do Papa Bento XVI? Bem amigo(a) leitor(a) desse blog, acho que agora sei parte da resposta, leiam isso aqui:

A Record está próxima de dar uma cartada decisiva para a compra dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. A emissora deve oficializar nesta terça-feira, em encontro com o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, uma proposta de R$ 1 bilhão por ano pelo torneio.

Segundo a Máquina do Esporte apurou, representantes da Record foram apresentar diretamente aos dirigentes dos clubes a proposta bilionária para, então, formalizá-la ao Clube dos 13.

Esse expediente, inclusive, tem como principal objetivo evitar uma reação da Globo, como aconteceu nas negociações pelo Campeonato Paulista. Apesar de a Record se mostrar disposta a pagar o dobro que sua concorrente, a emissora carioca foi obrigada a equiparar os valores e ainda convencer os dirigentes dos clubes.

Mesmo que a Globo seja uma espécie de “fiadora” dos clubes brasileiros ao adiantar o pagamento de cotas de transmissão conforme o interesse de cada agremiação, esse argumento deve perder peso na discussão sobre o novo contrato, segundo Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.

“Nós temos contrato [com a Globo] até o final de 2007. Então vamos ouvir as propostas e ver qual delas nos interessa. Eu acredito que temos muito a crescer em relação ao valor do contrato e esse será um fator determinante para fecharmos um novo acordo”, afirmou Koff à Máquina do Esporte.

Além de uma proposta que é mais do que o triplo do que a Globo paga atualmente por ano, a Record também tem a seu favor o fato de sua grade de programação ser mais flexível. Dessa forma, partidas de meio de semana, por exemplo, poderiam começar mais cedo, conforme o interesse dos clubes.

Porém, independentemente de um novo acordo ser fechado com Globo ou Record, a detentora dos direitos de transmissão pode ter que diminuir o número de jogos exibidos na TV aberta, estratégia que o C13 pretende adotar, após tentativas em 2002 e 2003.

“Se nós pudermos reduzir o número de jogos na TV aberta e mantivermos os preços será ótimo. Mas a idéia é aumentar a arrecadação. Pretendemos aumentar a arrecadação sem aumentar o número de jogos na TV aberta. Essa arrecadação tem que ser completada com TV por assinatura e pay-per-view”, diz o presidente do Clube dos 13.

Fonte: Máquina do Esporte

A Rede Globo não tem como competir contra a injeção de dinheiro do dízimo da Igreja Universal, dinheiro esse que entra na Record como "pagamento" pela programação das madrugadas, o jeito que a Globo encontrou é minar a fonte, fundindo a agenda de interesses católicos a agenda nacional.

Logo não se espantem, de agora em diante se você ouvir cada vez mais e mais notícias no Jornal Nacional sobre aborto, células-tronco, participação feminina na igreja, Celibato e Frei Galvão lembrando-o que de fato, somos uma nação católico.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Java 'finalmente' opensource!

Noticia dessa semana no mundo do software livre.


A Sun Microsystems, detentora da linguagem Java, liberou essa semana após quase um ano depois das primeiras informações a respeito, a liberação de grande parte do código fonte do Java SE sob a licença GPLv2 para o projeto OpenJDK.

A liberação não foi total por que parte do código pertencem a terceiros e que não autorizaram a sua divulgação. A comunidade já está se preparando para a substituição desse código.




Ubuntu ataca de novo!

Se já não bastassem as versão Desktop, Server e Edubuntu, o Ubuntu ganhou hoje mais um novo sabor, trata-se do Ubuntu Studio. Essa nova versão do Ubuntu 7.04 almeja atender as expectativas no universo GNU/Linux no quesito multimídia, até mesmo em nível profissional. No momento somente está disponível a versão do Ubuntu Studio para i386 (32 bits).

Este projeto promete, veja esses screenshots.

Vida longa ao Ubuntu Studio!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Minha rádio last.fm

Hebert's Blog versão 0.2

Andei fazendo umas melhorias no blog, espero que tenham sido para melhor. Além dá mudança do layout, eu adicionei o last.fm tunner radio. Esse link funciona como uma rádio pessoal. Tenha calma que eu já vou explicar...

O last.fm é uma rádio web, junto com o Pandora.com, são as mais interessantes. Sobre o Pandora.com falo numa outra oportunidade. Além de uma rádio web o last.fm é uma rede musical social aonde são trocadas informações sobre música através de um conceito único de recomendação musical conhecido como Audioscrobbler.

Através dele a last.fm constrói uma database do gosto musical do usuário gravando todas as músicas ouvidas enquanto o mesmo usa do serviço direto no site ou ao escutar música no seu tocador preferido (ex: Winamp) no seu computador, bastando apenas a utilização de plugins. Este log automático de músicas é chamado de scrobbling. A página do usuário no last.fm também mostra as músicas recentemente tocadas como nesse exemplo ao lado.

As recomendações são calculadas através de um filtro de algoritmo, assim os usuários podem visualizar a lista de artistas não listados no próprio perfil mas que aparecem em outros perfis de usuários com gosto musical parecido. A last.fm também permite que os usuários recomendem manualmente artistas, músicas ou álbuns a outros usuários, contanto que a recomendação em questão esteja disponível no banco de dados da last.fm. Assim também como a formação de grupos de usuário com algo em comum.

A last.fm apoia o uso de tags para artistas, albuns e músicas a fim de criar uma folksnomia de música. Os usuários podem navegar através das tags, e também através da tag radio, permitindo que os usuários toquem músicas que foram denominadas com uma tag específica. A tag pode ser feita por gênero musical (por exemplo: rock), por ambiência (ex: relax), características do artista (ex: barítono), ou qualquer outra forma de classificação.

Por último e não por isso menos importante está o serviço de recomendação de música entre usuários e também uma rádio feita com músicas recomendadas que tocam músicas especialmente filtradas baseadas no que o usuário ouviu durante o seu tempo na comunidade.

Você pode aprovar a música (estilo musical, banda), para isso basta clicar no coração. A contrapartida é só clicar no sinal de proibido e a música (estilo musical, banda) será evitada e outra música virá. Você ainda pode classificar a música (tag) de acordo com o gênero.

O scrobbling é realmente algo revolucionário.

Devido a restrições de propriedade intelectual o last.fm tem um número limitado de avanços de música (skip music) durante um determinado período de tempo, é melhor usar com prudência ou você acabará com uma mensagem como essa: There is not enough content to play this station.

Outra função legal é desatachar o last.fm do blog, para isso basta que você clique em pop up. Uma nova janela com as proporções reduzidas do tocador se abrirá, possibilitando assim maior liberdade para continuar acessando os seus sites preferidos.

Um conselho: dê um tempo caso a música que estiver tocando você não conheça. deixa a rádio lhe envolver.

O que você irá ouvir é a minha database de músicas enviadas (scrobbling) ao last.fm durante esses meses em que sou usuário (cerca de 7 meses) .

Acreditem, são muitas e de quase todos os gêneros daquilo que eu entendo ser boa música.

É só clicar no play do lado superior direito e deixar o seu comentário sobre o meu gosto/mau gosto musical ; )

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Better Living Through Chemistry

Anos 60, Revolução Sexual, Flower Power, Estado de Consciência Alterado por drogas experimentais como LSD, Música Psicodélica, Guerra Fria, o medo da Aniquilação Nuclear e um poeta chamado Jim Morrison.





The Doors - Bird of Prey

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

In the summer sky

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

Gently pass on by

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

Am i going to die

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

Take me on your flight


Final do século XX, um DJ inglês descobre o sample perfeito; num dos melhores videoclips que já tive a oportunidade de assistir...


sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tribunal de Justiça do Estado da Bahia economizará mais de R$ 1 milhão!

O Ipraj vai adotar o BrOffice, programa eletrônico destinado às tarefas de escritório semelhante ao Office da Microsoft, com a vantagem de ser um software livre. Mas o diferencial, explica Cristina Pato, supervisora de Desenvolvimento Tecnológico do Ipraj, é que, além de não ser preciso pagamento para usá-lo, há possibilidade de personalização dos aplicativos de acordo com a demanda e necessidade do Poder Judiciário.

Ela diz que, com a adoção do novo pacote de aplicativos, a economia para o Judiciário será acima de R$ 1 milhão por ano, considerando que o software será implantado nos novos equipamentos que a GID está adquirindo.

link da notícia.

Pense nisso!

Reflita por um momento.


Software não é uma entidade física, é uma idéia, um produto intelectual, assim como uma canção, um poema ou um romance. Claro que algumas pessoas cobram por essas tais coisas, mas isso é realmente necessário?

Existem muitas pessoas que acreditam que informação é algo que deve ser compartilhada e o elemento chave nessa liberdade é o software de Código Aberto.

GNU/Linux e outros sistema operacionais UNIX abertos oferecem o poder, a escalabilidade e a confiabilidade necessárias para rodar desde switchs telefônicos, internet backbones e web servers que mantém a Internet em si funcionando.

E não há nenhuma razão pela qual eles não possam oferecer o mesmo poder ao seu computador pessoal e laptop, exceto pela idéia que a Microsoft conseguiu vender ao mundo de que é necessário pagar pelo software, depois então pagar mais e mais para mantê-lo atualizado.

Software Livre e de Código Aberto não são quimeras idealistas de amadores.

Eles são uma realidade.

Browser Wars I


No início havia o Netscape Communicator...

Alguém pode não saber ou até mesmo não mais lembrar, mas um dia a Netscape já deteve mais de 81% do mercado de navegadores de internet com o seu Netscape Navigator. Imaginem só isso; o Netscape Navigator talvez tenha sido a primeira grande ferramenta do que hoje conhecemos como WEB.

Estamos falando de meados dos anos 90.

O reinado do Netscape Navigator teve seu fim devido a práticas abusivas da Microsoft, que visando a longo prazo tomar de assalto a WEB, transformando-a em mais um monopólio, criou o Internet Explorer, e o disponibilizou de graça no seu site para download. Se isso já não bastasse para abalar a concorrência da Netscape, ainda seriam desferidos dois golpes mortais, o lançamento do Windows 98 com o então Internet Explorer 4 integrado ao Windows Explorer (gerenciador de arquivos padrão do Windows) e o Active Desktop. uma função então recém introduzida que transformava a área de trabalho numa espécie de continuação da experiência de navegação em WEB aonde é claro séria necessária a instalação do Internet Explorer 4 e como isso ainda não bastasse, pouco tempo depois aconteceria o lançamento da versão Windows 98 SE (Second Edition) aonde o Internet Explorer 4 já vinha instalado com navegador de internet padrão no sistema operacional.

Foi o fim da Netscape.

A Microsoft depois viria a ser julgada por práticas abusivas por conta desses fatos no final do governo Bill Clinton, mas isso é uma outra história...


A Netscape que vertiginosamente via o mercado de navegadores evaporar e com os crescentes problemas de ordem financeira, numa tentativa de sobreviver decidiu de forma ousada liberar o código fonte da suíte Netscape Communicator 5 que à época estava em desenvolvimento criando assim o Mozilla.org.

Foi um dos eventos mais importantes da história do software livre, capturado num belissímo documentário de David Winton chamado Code Rush.

Aqueles que me conhecem a mais tempo certamente sabem do prazer que tenho em relatar isso.

Sou usúário do Firefox, desde o seu começo em 2002!

Antes ele se chamava Phoenix, o descobri pela necessidade que tinha de me ver livre do modelo Mozilla suíte, herança dos tempos do Netscape Communicator, era muito pesado para o meu hardware de então, mas era um mau necessário para aquela época aonde não existiam Ambientes de Desktop no universo Unix com a devida integração entre programas. Mesmo no Windows era a melhor solução para uma aplicação não nativa.

A Microsft tem uma longa história de "estranhas" incompatiblidades com aplicativos que se dispõem a realizar tarefas em que ela possua um concorrente. Tudo ficava mais fácil com tudo integrado numa mesma janela. Numa suíte você carrega mais de um sofrware ao mesmo tempo. Luxo esse que à época não podia me dar. Aqueles que já usaram o Netscape, o antigo Mozilla ou o antigo OpenOffice sabem muito bem do que estou falando.


Bem o Phoenix nasceu de um projeto que decidiu desmembrar os programas que compunham o Mozilla Suite, dentro de uma mesma janela você tinha um navegador web, um compositor de email, newsgroups e até mesmo um clente de IRC.

Esse modelo foi substituído por uma abordagem standalone nascia então o o Phoenix ou Mozilla Browser como uma Standalone Aplication do Projeto Mozilla.

Ainda me lembro bem do dia que descobri o Phoenix, era a versão beta 0.2, uma binária para o Linux, na época eu usava o FreeBSD. Rodava sem maiores problemas e passei a usá-lo ao invés do Mozilla por ser bem mais leve para o meu hardware de então, um 486 DX4. o Phoenix dava conta do recado.

Passaram-se as versões e começaram os problemas com o nome.


O nome Phoenix vigorou até 14 de abril de 2003, quando teve que ser mudado devido à problemas de direito autoral com a fabricante de BIOS Phoenix Technologies (que produz um navegador para BIOS). O novo nome, Firebird, foi recebido com opiniões diversas, pois tinha o mesmo nome do software livre de base de dados Firebird.

No final de abril, seguindo - em apenas poucas horas - uma aparente mudança de nome do navegador para
Firebird browser, a Mozilla Foundation determinou que o navegador fosse chamado de Mozilla Firebird para evitar confusões com o nome do servidor de dados Firebird. Entretanto, uma contínua pressão da comunidade de software livre forçou outra mudança de nome, e em 9 de fevereiro de 2004, Mozilla Firebird se tornou Mozilla Firefox (ou somente Firefox).


Continua...


quinta-feira, 3 de maio de 2007

Deus usa Linux?


Mais uma da série "Não poderia deixar passar".


Webmaster do Vaticano: "Não sei qual sistema operacional Deus usa, mas o Vaticano usa Linux."


Num interessante vídeo publicado no site Scobleshow, apresento-lhes a irmã Judith Zoebelein, Webmaster do Vaticano desde 1995. Além de vir quebrando diversos estereótipos na área, ela também fala sabre sistemas operacionais escolhidos e sobre a liberdade de escolha de software na organização milenar em que ele trabalha.


E mais!


Aborda os desafios da Santa Sé na era digital, sobre a possibilidade da presença da Igreja em ambientes como o Second Life e MySpace.


Imperdível.


Assista ao vídeo aqui.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

BrOffice.org 2.0.2!



Não poderia deixar isso passar.

Lançado no dia 28 de abril o novo BrOffice.org 2.2.0 trás todas as evoluções do OpenOffice.org (changelog), além das ferramentas idiomáticas para o usuário brasileiro.


Release Note:

" ... o principal passo desta versão foi o processo de reintegração do código e das comunidades no projeto internacional. A separação aconteceu por diversos motivos, como problemas passados em relação à manutenção da tradução dentro do projeto internacional, problemas de empacotamento para o nosso idioma, e personalizações pertinentes ao nosso país. Em função destes pontos, o Brasil, semelhante a outros países, teve que iniciar o processo de desenvolvimento em paralelo, acompanhando o projeto internacional. Apesar de tudo isto, sempre foi compreendido que o OpenOffice.org.br era a extensão brasileira, comunidade e produto, do OpenOffice.org.


Com o problema da marca, o OpenOffice.org.br teve que mudar o nome para BrOffice.org, o mesmo problema ocorrido em vários países, só que nos outros, foram contornados, exceto no Brasil. O OpenOffice.org, através de seu conselho, entendeu o caráter único desta comunidade e reconheceu oficialmente que o BrOffice.org é o OpenOffice.org, comunidade e produto, em português do Brasil, ação que valorizou e reconheceu os esforços de todos os voluntários no país.


Com este reconhecimento, permitiu uma reaproximação do desenvolvimento da nossa comunidade, trazendo benefícios para todos. O BrOffice.org começará a acompanhar, a partir da próxima versão, compilações regulares dentro do calendário oficial, além de trazer uma série de outros benefícios para o usuário final, como ter um produto adaptado para nossa realidade, associado às tecnologias de ponta disponibilizados no projeto internacional.


Assim, hoje lançamos o BrOffice.org 2.2.0, juntamente com o início da reintegração com o Projeto Internacional, trazendo bons frutos para toda a comunidade. "


Faça o download do BrOffice.org 2.0.2 aqui!