segunda-feira, 28 de maio de 2007

Window in the Skies - U2

Depois de um tempo sem postar nada me deparei com esse videoclip do U2 da música Window in the Skies que está na coletânea U218 Singles.

Uma letra espirituosa e uma melodia contagiante alinhadas com uma edição - mágica - engenhosa que nos brinda com personalidades da música dos últimos 50 anos.

Imperdível !




Window In The Skies

The shackles are undone
The bullets quit the gun
The heat that’s in the sun
Will keep us when there’s none
The rule has been disproved
The stone it has been moved
The grave is now a groove
All debts are removed

Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
What it’s done to me?

Love makes strange enemies
Makes love where love may please
The soul and its striptease
Hate brought to its knees
The sky over our head
We can reach it from our bed
You let me in your heart
And out of my head, head…

Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see what love has done?
What it’s done to me?

Oh, oh, oh, oh…
Oh, oh, oh, oh…
Please don’t ever let me out of you

I’ve got no shame, oh no, oh no

Oh can’t you see what love has done?
Oh can’t you see?
Oh can’t you see what love has done?
What it’s doing to me?

I know I hurt you and I made you cry
Did everything but murder you and I
But love left a window in the skies
And to love I rhapsodize
To every broken heart
For every heart that cries
Love left a window in the skies
And to love I rhapsodize

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Patent Armageddon



A micro$oft apronta mais uma das suas.


Hoje a revista Fortune publicou um artigo no qual dois funcionários de alto escalão da empresa afirmam que o GNU/Linux viola 235 patentes da empresa e que a mesma vai passar a cobrar royalties das companhias e usuários pelo uso do GNU/Linux.

A lista:

  • Linux kernel - 42 violações
  • Linux graphical user interfaces - 65 violações
  • OpenOffice - 45 violações
  • Email apps - 15 violações
  • Misc - 68 violações

"Estranhamente" a M$ não entrou em maiores detalhes sobre quais seriam essas supostas violações, nada além dessa idéia bem vaga.

E nem entrará!

A jogada da M$ é outra, é levar FUD ao mercado de empresas que usam já em grande escala o GNU/Linux e a comunidade FLOSS, tentando reter o avanço do GNU/LInux. A falácia segue com a informação de que não haveria a disposição de processar ninguém, a intenção, segundo a empresa, é chamar à mesa de negociações aqueles que usufruem de sua propriedade intelectual sem a devida autorização.

A tentativa da M$ é caracterizar o movimento de Software Livre como uma atividade ilegal. Levando os usuários e profissionais da área mais desavisados a voltar a "asa protetora" da empresa.

A Micro$oft tem formado uma base de acusações de quebra de patente contra o GNU/Linux e softwares de código aberto há algum tempo. Porém sem mostrar maiores detalhes específicos do que exatamente esta sendo violado. O mundo do software livre está sob bullying, não é somente o sistema operacional GNU/Linux que está sob ataque e sim todo o movimento de software livre, pois a lista das violações incluem programas como OpenOffice.

A empresa assinou recentemente um acordo com a Novell que indenizaria a companhia contra as acusações da Micro$oft envolvendo Linux. Razão pela qual eu decidi me afastar de todos os aplicativos gerenciados pela Novell (openSUSE Linux) e migrar para o Ubuntu Linux.

Em termos práticos, a M$ está numa situação complicada, caso ela realmente decida levar a frente um processo legal, além de precisar processar empresas com as quais elas já tem atualmente negócios bem lucrativos, ela teria que em última instância ter que processar pessoas como eu, que usam GNU/Linux e FLOSS software, medida que certamente trará mais má publicidade para a empresa do que outra coisa, como aconteceu no caso da RIAA contra os usuários de p2p que baixavam músicas em seu computador, ainda haveria o fato de que será eventualmente necessário que a M$ prove a "violação" de suas patentes mostrando o seu código "violado" abrindo o seu portfólio de patentes em corte e isso acabaria por se tornar público, acreditem, é algo que a empresa não tem nenhum interesse em fazer.

Considerem essa analogia.

Imagine se você estivesse dirigindo um carro e a polícia lhe parasse dizendo que você violou 235 leis de trânsito e lhe exigisse o pagamento sem lhe oferecer maiores detalhes de quais são essas violações e como elas ocorreram? Aposto que você gostaria de saber quais seriam essas violações, não? Pois é exatamente isso que a M$ está fazendo, numa tentativa de colocar a comunidade FLOSS contra a parede e principalmente empresas que ainda não migrem pra o GNU/Linux.

Que tal?

Felizmente os profissionais da área estão ficando cada vez mais atentos às manobras da M$, seus métodos de eliminar a competição são já conhecidos e ela não se importa de estabelecer novos marcos negativos.

Extorsão!

A comunidade do Software Livre já está há algum tempo pedindo para que a M$ mostre aonde estão essas violações de patente como vocês podem conferir nesse site aqui.

Todo esse cenário desenvolve mais ainda a idéia de que a M$ se vê vulnerável, mais do que ninguém eles sabem que o Windows Vista não é um grande produto, com um alto custo de aquisição do sistema operacional assim como do hardware necessário para rodá-lo.

Eles também sabem dos avanços que o GNU/Linux tem feito na área do Desktop, se tornando cada vez mais amigável ao usuário final. Hoje REALMENTE existe uma alternativa ao Window$, o GNU/Linux é uma realidade e está aí a prova!

Por quê?

Andava me perguntando. Qual seria a razão de tamanha demonstração de fé católica da Rede Globo de Televisão, antes, durante e depois da visita do Papa Bento XVI? Bem amigo(a) leitor(a) desse blog, acho que agora sei parte da resposta, leiam isso aqui:

A Record está próxima de dar uma cartada decisiva para a compra dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. A emissora deve oficializar nesta terça-feira, em encontro com o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, uma proposta de R$ 1 bilhão por ano pelo torneio.

Segundo a Máquina do Esporte apurou, representantes da Record foram apresentar diretamente aos dirigentes dos clubes a proposta bilionária para, então, formalizá-la ao Clube dos 13.

Esse expediente, inclusive, tem como principal objetivo evitar uma reação da Globo, como aconteceu nas negociações pelo Campeonato Paulista. Apesar de a Record se mostrar disposta a pagar o dobro que sua concorrente, a emissora carioca foi obrigada a equiparar os valores e ainda convencer os dirigentes dos clubes.

Mesmo que a Globo seja uma espécie de “fiadora” dos clubes brasileiros ao adiantar o pagamento de cotas de transmissão conforme o interesse de cada agremiação, esse argumento deve perder peso na discussão sobre o novo contrato, segundo Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.

“Nós temos contrato [com a Globo] até o final de 2007. Então vamos ouvir as propostas e ver qual delas nos interessa. Eu acredito que temos muito a crescer em relação ao valor do contrato e esse será um fator determinante para fecharmos um novo acordo”, afirmou Koff à Máquina do Esporte.

Além de uma proposta que é mais do que o triplo do que a Globo paga atualmente por ano, a Record também tem a seu favor o fato de sua grade de programação ser mais flexível. Dessa forma, partidas de meio de semana, por exemplo, poderiam começar mais cedo, conforme o interesse dos clubes.

Porém, independentemente de um novo acordo ser fechado com Globo ou Record, a detentora dos direitos de transmissão pode ter que diminuir o número de jogos exibidos na TV aberta, estratégia que o C13 pretende adotar, após tentativas em 2002 e 2003.

“Se nós pudermos reduzir o número de jogos na TV aberta e mantivermos os preços será ótimo. Mas a idéia é aumentar a arrecadação. Pretendemos aumentar a arrecadação sem aumentar o número de jogos na TV aberta. Essa arrecadação tem que ser completada com TV por assinatura e pay-per-view”, diz o presidente do Clube dos 13.

Fonte: Máquina do Esporte

A Rede Globo não tem como competir contra a injeção de dinheiro do dízimo da Igreja Universal, dinheiro esse que entra na Record como "pagamento" pela programação das madrugadas, o jeito que a Globo encontrou é minar a fonte, fundindo a agenda de interesses católicos a agenda nacional.

Logo não se espantem, de agora em diante se você ouvir cada vez mais e mais notícias no Jornal Nacional sobre aborto, células-tronco, participação feminina na igreja, Celibato e Frei Galvão lembrando-o que de fato, somos uma nação católico.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Java 'finalmente' opensource!

Noticia dessa semana no mundo do software livre.


A Sun Microsystems, detentora da linguagem Java, liberou essa semana após quase um ano depois das primeiras informações a respeito, a liberação de grande parte do código fonte do Java SE sob a licença GPLv2 para o projeto OpenJDK.

A liberação não foi total por que parte do código pertencem a terceiros e que não autorizaram a sua divulgação. A comunidade já está se preparando para a substituição desse código.




Ubuntu ataca de novo!

Se já não bastassem as versão Desktop, Server e Edubuntu, o Ubuntu ganhou hoje mais um novo sabor, trata-se do Ubuntu Studio. Essa nova versão do Ubuntu 7.04 almeja atender as expectativas no universo GNU/Linux no quesito multimídia, até mesmo em nível profissional. No momento somente está disponível a versão do Ubuntu Studio para i386 (32 bits).

Este projeto promete, veja esses screenshots.

Vida longa ao Ubuntu Studio!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Minha rádio last.fm

Hebert's Blog versão 0.2

Andei fazendo umas melhorias no blog, espero que tenham sido para melhor. Além dá mudança do layout, eu adicionei o last.fm tunner radio. Esse link funciona como uma rádio pessoal. Tenha calma que eu já vou explicar...

O last.fm é uma rádio web, junto com o Pandora.com, são as mais interessantes. Sobre o Pandora.com falo numa outra oportunidade. Além de uma rádio web o last.fm é uma rede musical social aonde são trocadas informações sobre música através de um conceito único de recomendação musical conhecido como Audioscrobbler.

Através dele a last.fm constrói uma database do gosto musical do usuário gravando todas as músicas ouvidas enquanto o mesmo usa do serviço direto no site ou ao escutar música no seu tocador preferido (ex: Winamp) no seu computador, bastando apenas a utilização de plugins. Este log automático de músicas é chamado de scrobbling. A página do usuário no last.fm também mostra as músicas recentemente tocadas como nesse exemplo ao lado.

As recomendações são calculadas através de um filtro de algoritmo, assim os usuários podem visualizar a lista de artistas não listados no próprio perfil mas que aparecem em outros perfis de usuários com gosto musical parecido. A last.fm também permite que os usuários recomendem manualmente artistas, músicas ou álbuns a outros usuários, contanto que a recomendação em questão esteja disponível no banco de dados da last.fm. Assim também como a formação de grupos de usuário com algo em comum.

A last.fm apoia o uso de tags para artistas, albuns e músicas a fim de criar uma folksnomia de música. Os usuários podem navegar através das tags, e também através da tag radio, permitindo que os usuários toquem músicas que foram denominadas com uma tag específica. A tag pode ser feita por gênero musical (por exemplo: rock), por ambiência (ex: relax), características do artista (ex: barítono), ou qualquer outra forma de classificação.

Por último e não por isso menos importante está o serviço de recomendação de música entre usuários e também uma rádio feita com músicas recomendadas que tocam músicas especialmente filtradas baseadas no que o usuário ouviu durante o seu tempo na comunidade.

Você pode aprovar a música (estilo musical, banda), para isso basta clicar no coração. A contrapartida é só clicar no sinal de proibido e a música (estilo musical, banda) será evitada e outra música virá. Você ainda pode classificar a música (tag) de acordo com o gênero.

O scrobbling é realmente algo revolucionário.

Devido a restrições de propriedade intelectual o last.fm tem um número limitado de avanços de música (skip music) durante um determinado período de tempo, é melhor usar com prudência ou você acabará com uma mensagem como essa: There is not enough content to play this station.

Outra função legal é desatachar o last.fm do blog, para isso basta que você clique em pop up. Uma nova janela com as proporções reduzidas do tocador se abrirá, possibilitando assim maior liberdade para continuar acessando os seus sites preferidos.

Um conselho: dê um tempo caso a música que estiver tocando você não conheça. deixa a rádio lhe envolver.

O que você irá ouvir é a minha database de músicas enviadas (scrobbling) ao last.fm durante esses meses em que sou usuário (cerca de 7 meses) .

Acreditem, são muitas e de quase todos os gêneros daquilo que eu entendo ser boa música.

É só clicar no play do lado superior direito e deixar o seu comentário sobre o meu gosto/mau gosto musical ; )

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Better Living Through Chemistry

Anos 60, Revolução Sexual, Flower Power, Estado de Consciência Alterado por drogas experimentais como LSD, Música Psicodélica, Guerra Fria, o medo da Aniquilação Nuclear e um poeta chamado Jim Morrison.





The Doors - Bird of Prey

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

In the summer sky

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

Gently pass on by

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

Am i going to die

Bird of Prey

Bird of Prey

Flying high

Flying high

Take me on your flight


Final do século XX, um DJ inglês descobre o sample perfeito; num dos melhores videoclips que já tive a oportunidade de assistir...


sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tribunal de Justiça do Estado da Bahia economizará mais de R$ 1 milhão!

O Ipraj vai adotar o BrOffice, programa eletrônico destinado às tarefas de escritório semelhante ao Office da Microsoft, com a vantagem de ser um software livre. Mas o diferencial, explica Cristina Pato, supervisora de Desenvolvimento Tecnológico do Ipraj, é que, além de não ser preciso pagamento para usá-lo, há possibilidade de personalização dos aplicativos de acordo com a demanda e necessidade do Poder Judiciário.

Ela diz que, com a adoção do novo pacote de aplicativos, a economia para o Judiciário será acima de R$ 1 milhão por ano, considerando que o software será implantado nos novos equipamentos que a GID está adquirindo.

link da notícia.

Pense nisso!

Reflita por um momento.


Software não é uma entidade física, é uma idéia, um produto intelectual, assim como uma canção, um poema ou um romance. Claro que algumas pessoas cobram por essas tais coisas, mas isso é realmente necessário?

Existem muitas pessoas que acreditam que informação é algo que deve ser compartilhada e o elemento chave nessa liberdade é o software de Código Aberto.

GNU/Linux e outros sistema operacionais UNIX abertos oferecem o poder, a escalabilidade e a confiabilidade necessárias para rodar desde switchs telefônicos, internet backbones e web servers que mantém a Internet em si funcionando.

E não há nenhuma razão pela qual eles não possam oferecer o mesmo poder ao seu computador pessoal e laptop, exceto pela idéia que a Microsoft conseguiu vender ao mundo de que é necessário pagar pelo software, depois então pagar mais e mais para mantê-lo atualizado.

Software Livre e de Código Aberto não são quimeras idealistas de amadores.

Eles são uma realidade.

Browser Wars I


No início havia o Netscape Communicator...

Alguém pode não saber ou até mesmo não mais lembrar, mas um dia a Netscape já deteve mais de 81% do mercado de navegadores de internet com o seu Netscape Navigator. Imaginem só isso; o Netscape Navigator talvez tenha sido a primeira grande ferramenta do que hoje conhecemos como WEB.

Estamos falando de meados dos anos 90.

O reinado do Netscape Navigator teve seu fim devido a práticas abusivas da Microsoft, que visando a longo prazo tomar de assalto a WEB, transformando-a em mais um monopólio, criou o Internet Explorer, e o disponibilizou de graça no seu site para download. Se isso já não bastasse para abalar a concorrência da Netscape, ainda seriam desferidos dois golpes mortais, o lançamento do Windows 98 com o então Internet Explorer 4 integrado ao Windows Explorer (gerenciador de arquivos padrão do Windows) e o Active Desktop. uma função então recém introduzida que transformava a área de trabalho numa espécie de continuação da experiência de navegação em WEB aonde é claro séria necessária a instalação do Internet Explorer 4 e como isso ainda não bastasse, pouco tempo depois aconteceria o lançamento da versão Windows 98 SE (Second Edition) aonde o Internet Explorer 4 já vinha instalado com navegador de internet padrão no sistema operacional.

Foi o fim da Netscape.

A Microsoft depois viria a ser julgada por práticas abusivas por conta desses fatos no final do governo Bill Clinton, mas isso é uma outra história...


A Netscape que vertiginosamente via o mercado de navegadores evaporar e com os crescentes problemas de ordem financeira, numa tentativa de sobreviver decidiu de forma ousada liberar o código fonte da suíte Netscape Communicator 5 que à época estava em desenvolvimento criando assim o Mozilla.org.

Foi um dos eventos mais importantes da história do software livre, capturado num belissímo documentário de David Winton chamado Code Rush.

Aqueles que me conhecem a mais tempo certamente sabem do prazer que tenho em relatar isso.

Sou usúário do Firefox, desde o seu começo em 2002!

Antes ele se chamava Phoenix, o descobri pela necessidade que tinha de me ver livre do modelo Mozilla suíte, herança dos tempos do Netscape Communicator, era muito pesado para o meu hardware de então, mas era um mau necessário para aquela época aonde não existiam Ambientes de Desktop no universo Unix com a devida integração entre programas. Mesmo no Windows era a melhor solução para uma aplicação não nativa.

A Microsft tem uma longa história de "estranhas" incompatiblidades com aplicativos que se dispõem a realizar tarefas em que ela possua um concorrente. Tudo ficava mais fácil com tudo integrado numa mesma janela. Numa suíte você carrega mais de um sofrware ao mesmo tempo. Luxo esse que à época não podia me dar. Aqueles que já usaram o Netscape, o antigo Mozilla ou o antigo OpenOffice sabem muito bem do que estou falando.


Bem o Phoenix nasceu de um projeto que decidiu desmembrar os programas que compunham o Mozilla Suite, dentro de uma mesma janela você tinha um navegador web, um compositor de email, newsgroups e até mesmo um clente de IRC.

Esse modelo foi substituído por uma abordagem standalone nascia então o o Phoenix ou Mozilla Browser como uma Standalone Aplication do Projeto Mozilla.

Ainda me lembro bem do dia que descobri o Phoenix, era a versão beta 0.2, uma binária para o Linux, na época eu usava o FreeBSD. Rodava sem maiores problemas e passei a usá-lo ao invés do Mozilla por ser bem mais leve para o meu hardware de então, um 486 DX4. o Phoenix dava conta do recado.

Passaram-se as versões e começaram os problemas com o nome.


O nome Phoenix vigorou até 14 de abril de 2003, quando teve que ser mudado devido à problemas de direito autoral com a fabricante de BIOS Phoenix Technologies (que produz um navegador para BIOS). O novo nome, Firebird, foi recebido com opiniões diversas, pois tinha o mesmo nome do software livre de base de dados Firebird.

No final de abril, seguindo - em apenas poucas horas - uma aparente mudança de nome do navegador para
Firebird browser, a Mozilla Foundation determinou que o navegador fosse chamado de Mozilla Firebird para evitar confusões com o nome do servidor de dados Firebird. Entretanto, uma contínua pressão da comunidade de software livre forçou outra mudança de nome, e em 9 de fevereiro de 2004, Mozilla Firebird se tornou Mozilla Firefox (ou somente Firefox).


Continua...


quinta-feira, 3 de maio de 2007

Deus usa Linux?


Mais uma da série "Não poderia deixar passar".


Webmaster do Vaticano: "Não sei qual sistema operacional Deus usa, mas o Vaticano usa Linux."


Num interessante vídeo publicado no site Scobleshow, apresento-lhes a irmã Judith Zoebelein, Webmaster do Vaticano desde 1995. Além de vir quebrando diversos estereótipos na área, ela também fala sabre sistemas operacionais escolhidos e sobre a liberdade de escolha de software na organização milenar em que ele trabalha.


E mais!


Aborda os desafios da Santa Sé na era digital, sobre a possibilidade da presença da Igreja em ambientes como o Second Life e MySpace.


Imperdível.


Assista ao vídeo aqui.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

BrOffice.org 2.0.2!



Não poderia deixar isso passar.

Lançado no dia 28 de abril o novo BrOffice.org 2.2.0 trás todas as evoluções do OpenOffice.org (changelog), além das ferramentas idiomáticas para o usuário brasileiro.


Release Note:

" ... o principal passo desta versão foi o processo de reintegração do código e das comunidades no projeto internacional. A separação aconteceu por diversos motivos, como problemas passados em relação à manutenção da tradução dentro do projeto internacional, problemas de empacotamento para o nosso idioma, e personalizações pertinentes ao nosso país. Em função destes pontos, o Brasil, semelhante a outros países, teve que iniciar o processo de desenvolvimento em paralelo, acompanhando o projeto internacional. Apesar de tudo isto, sempre foi compreendido que o OpenOffice.org.br era a extensão brasileira, comunidade e produto, do OpenOffice.org.


Com o problema da marca, o OpenOffice.org.br teve que mudar o nome para BrOffice.org, o mesmo problema ocorrido em vários países, só que nos outros, foram contornados, exceto no Brasil. O OpenOffice.org, através de seu conselho, entendeu o caráter único desta comunidade e reconheceu oficialmente que o BrOffice.org é o OpenOffice.org, comunidade e produto, em português do Brasil, ação que valorizou e reconheceu os esforços de todos os voluntários no país.


Com este reconhecimento, permitiu uma reaproximação do desenvolvimento da nossa comunidade, trazendo benefícios para todos. O BrOffice.org começará a acompanhar, a partir da próxima versão, compilações regulares dentro do calendário oficial, além de trazer uma série de outros benefícios para o usuário final, como ter um produto adaptado para nossa realidade, associado às tecnologias de ponta disponibilizados no projeto internacional.


Assim, hoje lançamos o BrOffice.org 2.2.0, juntamente com o início da reintegração com o Projeto Internacional, trazendo bons frutos para toda a comunidade. "


Faça o download do BrOffice.org 2.0.2 aqui!

terça-feira, 1 de maio de 2007

Dell é o caminho...


Hoje a Canonical e a Dell finalmente confirmaram os rumores de que o Ubuntu Linux será a distribuição Linux escolhida para sair pré-instalada em alguns modelos da empresa americana.

A Canonical é uma empresa privada fundada e financiada pelo empresário Mark Shuttleworth, para a promoção de projetos relacionados com Software Livre. É a empresa que administra o Ubuntu Linux.

A Dell é a maior empresa de distribuição de computadores nos Estados Unidos. Ela desenvolve, fabrica, vende e presta assistência a uma série de computadores pessoais, servidores, data storages, softwares, periféricos, PDA´s e muito mais.

Para aqueles que ainda não perceberam a importância desse acordo, a razão da quase ubiqüidade do Windows como nós a conhecemos deve-se ao fato que o Windows foi desde o início o único sistema operacional presente nas máquinas compradas em empresas como a Dell sob a forma de cópia pré-instalada ao usuário final.

Cada nova máquina comprada já saía com uma versão do Windows instalada, devidamente configurada com todos os seus drivers instalados, possíveis incompatibilidades do sistema operacional com o hardware removidas, programas instalados e mais o suporte técnico adicional.

É fato que a grande maioria dos usuários de computadores pessoais nunca instalaram um sistema operacional e não sabem como. O alto custo do Windows Vista aliado ao também alto custo de hardware mínimo requerido, abriram essa janela de oportunidade para o Linux e mais especificamente o Ubuntu que apesar do pouco tempo já se mostra muito maduro e consolidou-se como a mais popular distribuição Linux, com uma base de usuários crescente e ativa que não passou despercebida aos executivos da Dell.

Cabe agora as equipes do Ubuntu e da Dell trabalharem em conjunto para garantirem aos seus novos clientes, da melhor maneira possível garantirem o funcionamento do Ubuntu nesse novo hardware disponível nos modelos de desktops e laptops que a Dell oferecerá em pouco tempo.

Aumentar a visibilidade do seu sistema operacional sempre foi o objetivo da comunidade Linux, esse acordo com a Dell é um grande passo nessa direção. A proporção que o número de usuários do Linux for crescendo maior será a visibilidade do Linux e conseqüente melhor atenção no suporte de fabricantes de hardware (drivers) e softwares sendo portados para o Linux mais rapidamente. A orientação amigável do Ubuntu Desktop com os novos usuários do Linux num gigante como a Dell fazem a combinação certa para inserir de vez o Linux e o Software Livre num contexto somente antes sonhado.

Are you High?



"Embora três milhões de computadores sejam vendidos a cada ano na China, as pessoas não pagam pelo software. Um dia eles pagarão, penso eu. E mesmo enquanto eles estão roubando, queremos que eles nos roubem. Eles ficarão como que viciados e um dia, de algum modo, vamos descobrir como cobrá-los na próxima década."

Bill Gates, citação retirada da revista Fortune, dia 20 de julho de 1998.